sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

técnicos vistoriam a obra

O diretor de geração da Neonergia, Enio Schneider, e dois superintendentes da empresa informaram que a A assinatura da concessão de exploração de energia pela empresa fluminense ocorreu no dia 20 de agosto, em Brasília, e foi feita pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e pela ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati. O diretor de geração, acompanhado dos superintendentes de engenharia e da área social, gostaram do que viram. “Tanto Capitão como Capanema contam com boas estruturas para futuras locações, os acessos ao ponto da futura barragem e à região onde será instalado o canteiro de obras estão de acordo com as nossas necessidades”, conforme Enio. A empresa aguarda apenas a licença ambiental do Instituto Ambiental do Paraná para poder iniciar as atividades. Dois processos tentam impedir o início das obras físicas. Um deles do Ministério Público, já tornado sem efeito por uma decisão do 4º TRF, Tribunal Regional Federal, de Porto Alegre, e outro de uma ONG que questiona procedimentos do Instituto Ambiental do Paraná, mas que se refere a todas as usinas do Estado – a Copel já conseguiu liberação para a de Mauá. Enio informa que a Neoenergia já protocolou embargo declaratório e afirma que a situação deva ser solucionada em poucas semanas.
OBRA VAI GERAR 2,5 MIL EMPREGOS EM SEU AUGE
A Usina do Baixo Iguaçu é um dos empreendimentos previstos no PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, lançado ainda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ações questionando principalmente aspectos ambientais retardaram o início dos trabalhos.
A obra, que tem especial interesse do Governo Federal, será concluída três anos depois de iniciada e a previsão é de que a primeira das três turbinas entre em atividades quatro meses depois.
O diretor de geração da Neoenergia, Enio Schneider, informa que o investimento é de R$ 1,6 bilhão e que a capacidade instalada da usina e para produzir energia suficiente para abastecer uma cidade com um milhão de habitantes – como Londrina e Maringá juntas. No auge da obra, a previsão é de que 2,5 mil trabalhadores estejam empregados. Pelo menos 60% dos investimentos na estrutura serão feitos a partir de prestadoras de serviços, mas a intenção é de que grande parte do pessoal recrutado seja de Capitão e Capanema. Enio informa que toda a parte burocrática possível tem sido antecipada pela empresa a fim de agilizar trabalhos. O canteiro principal da usina será instalado em Capanema e outras estruturas, a exemplo de bases de apoio e de treinamentos, serão em Capitão. A questão ambiental é um dos aspectos relevantes da hidrelétrica e alguns, como o prefeito de Capitão LeônidasMarques, Claudio Quadri (PMDB), afirma que a situação na região ficará melhor do que hoje. Atualmente, os agricultores cultivam suas lavouras praticamente até as margens do rio Iguaçu. No entanto, toda área de mata ciliar será recuperada e corredores de biodiversidade recompostos. A característica do empreendimento também auxilia nesse contexto. Ela terá um reservatório de apenas 13 quilômetros quadrados e o
sistema empregado é o de passagem, que permite à água que entra no início do reservatório sair dele no máximo em dois dias.

O valor médio de um alqueire na região de Capitão é de R$ 50 mil. Isso, segundo lavradores, apenas pelo preço nu da terra, sem as benfeitorias. No entanto, há uma tabela nacional que deverá ser empregada para pautar os valores e indenizar as famílias da forma mais justa possível. Os diretores da Neoenergia, empresa fluminense que venceu leilão para a construção da usina, têm pressa em solucionar a questão porque as obras devem começar logo. O trabalho topográfico e de pesquisa de preços deverá iniciar na semana que vem. 

A hidrelétrica

Para que as obras já autorizadas pela Presidência da República iniciem falta apenas a liberação da licença de instalação do canteiro de obras pelo IAP, o Instituto Ambiental do Paraná. A Neoenergia tem prazo de cerca de 36 meses para construir a hidrelétrica e colocá-la em operação. A Baixo Iguaçu é uma das obras previstas no PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, lançado ainda no Governo Luiz Inácio Lula da Silva. O investimento será de R$ 1,5 bilhão e, quando estiver pronta, ela terá capacidade para abastecer uma cidade de um milhão de habitantes.
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A UHE Baixo Iguaçu é um empreendimento projetado para ser implementado no Rio Iguaçu, entre os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques, no estado do Paraná, sendo este o último aproveitamento hidrelétrico do rio Iguaçu a jusante da UHE Salto Caxias (240,0 MW), que pertence à COPEL.

Trata-se de uma hidrelétrica de baixa queda (15,7 metros apenas) e com reservatório pequeno (área inundada, descontada a calha do rio, de apenas 13 km²) em relação à potência instalada (350,0 MW). Esta característica, somada a já elevada antropização das áreas a serem inundadas, assegura que o empreendimento deverá causar um impacto ambiental muito baixo em sua área de influência. De toda maneira, o ICMBio está em fase de avaliação do empreendimento, com especial atenção ao potencial impacto ambiental sobre o “Parque Nacional do Iguaçu”, localizado a jusante do local previsto para construção da barragem. Atualmente,  o processo está em fase de análise pelo ICMBio, em razão de terem sido submetidos estudos complementares bióticos para avaliação dos impactos ambientais sobre o Parque Nacional do Iguaçu.
O empreendimento foi integralmente desenvolvido por nós em parceria com a empresa de projetos de Florianópolis/SC, a Engevix, desde a revisão dos estudos de inventário, ao longo de aproximadamente quatro anos. Os direitos de exploração da UHE Baixo Iguaçu foram obtidos pela Neoenergia no LEN A-5 realizado em setembro de 2008 e, por meio de documento firmado previamente ao leilão, garantimos o direito de participar em 10% do empreendimento. Considerando-se nossa participação, alcançaremos uma potência própria correspondente de 35,0 MW.

A Vale firmou CCVE de compra de 183,0 MW de energia da UHE Baixo Iguaçu, ao preço de R$99,00/MW hora.

Escrito pela Assessoria PMCLM| 11 Setembro 2012

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