Representantes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) se reuniram nessa
quarta-feira (05) com entidades de Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, para
discutir o licenciamento ambiental de obras de infraestrutura na região. Entre
as obras discutidas está à usina hidroelétrica de
Baixo Iguaçu, que deverá ser instalada na área do entorno do Parque Nacional.
Nos casos, projetos e estudos serão apresentados ao IAP para que
os técnicos avaliem os possíveis impactos e as opções ambientalmente mais
adequadas. "Seguimos a orientação do governador Beto Richa de não deixar nenhum
projeto importante para a sociedade paralisado por falta de licenciamento.
Agilizamos o máximo possível esses trâmites, sempre dentro da legalidade e dos
procedimentos exigidos", afirmou o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato
Pinto. BAIXO IGUAÇU - Os representantes
do IAP também se reuniram com o chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge
Pegoraro, para discutir as restrições ambientais necessárias e a compensação dos
impactos ambientais para a construção da usina hidroelétrica de Baixo Iguaçu. A
usina possui a Licença Ambiental Prévia e foi aprovada recentemente pela
Assembléia Legislativa.
O empreendimento deverá ser construído entre os
municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques e afeta diretamente o entorno
do Parque Nacional. Por isso, o IAP responsável pelo licenciamento ambiental -
está em contato com o chefe do parque para a construção das condicionantes que
serão impostas na Licença de Instalação, próxima etapa do licenciamento.
"O objetivo é usar a parceira que já existe entre as instituições para
construir um licenciamento ambientalmente técnico e legal, de forma que o
empreendimento possa trazer benefícios para a sociedade e também para o parque",
explicou o presidente do instituto.
Uma das principais preocupações dos
órgãos é a proteção para o canteiro de obras da usina. "Com o tempo, pudemos
fazer uma reflexão sobre a usina. As pessoas amadureceram a ideia da construção
do empreendimento e entenderam que ele pode trazer alguns benefícios para a
sociedade do entorno do parque. Os impactos podem ser minimizados de forma a
garantir uma boa convivência entre a usina, o parque e a comunidade", afirmou
Pegoraro.
Outro ponto discutido entre os técnicos é o valor da medida
compensatória. Para isso, deverá ser firmado um termo de ajustamento de conduta
entre o empreendimento, o Instituto Chico Mendes (órgão responsável pelo parque)
e o IAP para a elaboração do plano de trabalho entre as instituições, que
definirá também a compensação ambiental do empreendimento.
Nas próximas
semanas, a administração do parque deve apresentar ao IAP propostas de condições
e medidas compensatórias que poderão ser inseridas no licenciamento ambiental.
aen.pr.gov.br/
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