sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Proposta da NEOENERGIA para UHE Usina Baixo Iguaçu - Capanema

UHE-BAIXO-IGUAÇU.jpgUm dos empreendimentos energéticos de menor impacto ambiental no sudoeste do Paraná. Essa é a proposta do Grupo Neoenergia para a construção da Usina Hidrelétrica de Baixo Iguaçu. A Usina terá a maior área de seu reservatório aproveitando a calha do rio Iguaçu, em um projeto elaborado no conceito fio d’água que aproveitada apenas a vazão natural do rio.
A barragem está localizada no trecho do rio entre os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques com o reservatório indo até a UHE Usina Hidrelétrica Governador José Richa (Salto Caxias). A usina terá capacidade instalada de 350,2 MW e potência capaz de abastecer de 1 milhão de pessoas.

O começo da operação comercial da usina está previsto para 2016. O investimento total estimado, da ordem de R$ 1,6 bilhão, será feito pela concessionária Geração Céu Azul, controlada integralmente por nosso Grupo.
fonte: neoenergia

Atingidos pela Usina do Baixo Iguaçu protestam em frente à sede da Copel em Curitiba

Grupo de 200 pessoas iniciou protesto por volta das 8h desta quarta (20).

Eles exigem revisão das indenizações e definição sobre reassentamentos.

Representantes dos cerca de 200 manifestantes que protestam desde o início da manhã desta quarta-feira (20) em frente à sede da Companhia Paranaense de Energia (Copel) em Curitiba (PR) foram recebidos pela direção da companhia por volta das 11h30. O grupo formado por agricultores de cinco municípios do sudoeste do estado atingidos pela construção da Usina do Baixo Iguaçu exige que a estatal e o governo do estado revisem os valores das indenizações e solucionem as questões envolvendo o reassentamento das famílias que terão de deixar a área onde será o reservatório da hidrelétrica.
Além do preço oferecido pelas terras, que segundo os agricultores é um terço do valor que deveriam receber, outro problema está no número de propriedades atingidas. Enquanto o consórcio aponta cerca de 360 famílias, os manifestantes defendem que o número se aproxima de mil. Além das questões envolvendo a Usina do Baixo Iguaçu, o movimento reivindica a negociação prévia com os atingidos antes do início de construção de qualquer barragem no estado, a criação de programas de revitalização de reassentamentos e a redução das tarifas de energia elétrica.

O consórcio Geração Céu Azul - vencedor da licitação para a construção da hidrelétrica e exploração da energia que será produzida - é formado pela Neoenergia, que tem 70% de participação, e pela Copel (30%). Vizinha ao Parque Nacional do Iguaçu, Baixo Iguaçu será a sexta usina no leito do Rio Iguaçu, o principal do estado, e terá capacidade instalada de 350 megawatts (MW), suficiente para atender a demanda de um milhão de usuários. A estimativa é que entre em operação em 2016.
A construção que teve início em julho atingirão os municípios de CapanemaCapitão Leônidas MarquesRealezaPlanalto e Nova Prata do Iguaçu. Desde então, um grupo mantém acampamento em frente à entrada de um dos canteiros de obras. Manifestantes já tentaram por várias vezes impedir a continuidade das obras, mas tiveram de desocupar os canteiros por determinação da Justiça.
A assessoria da Copel informou que repassará as reinvindicações apresentadas pelo grupo para a sócia majoritária. Em nota, o Consórcio Geração Céu Azul informou que sempre se manteve aberto ao diálogo e que vem atendendo as solicitações dos agricultores atingidos pela construção da usina, principalmente quanto ao pedido de reavaliação do número de famílias que deverão indenizadas e reassentadas.
Leia a íntegra da nota publicada pelo Consórcio Geração Céu Azul:
O Consórcio Geração Céu Azul, responsável pela construção e futura operação da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, reitera que sempre se manteve aberto ao diálogo com os proprietários de áreas que serão utilizadas pelo empreendimento e que vem promovendo diversas reuniões com representantes destes e autoridades dos 5 municípios beneficiados pela usina e sindicatos rurais.

O consórcio vem atendendo várias solicitações dos proprietários, inclusive de realizar um novo estudo com a finalidade de reavaliar o número de famílias que devem ser indenizadas e reassentadas. As negociações com os proprietários continuam abertas

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Fabiula Wurmeister Do G1 PR, em Foz do Iguaçu

Marcada reunião com ministro Lobão para debater indenizações da Baixo Iguaçu

Reunião foi agendada após acordo para retirar de pauta o requerimento dos deputados Assis e Giacobo para ministro comparecer à Comissão de Agricultura...


Brasil - A indenização aos agricultores atingidos pela construção Usina de Baixo Iguaçu, na região Sudoeste, foi tema de amplo debate na Comissão de Agricultura, na manhã desta quarta-feira (04). A dificuldade de melhoria nos valores oferecidos às famílias atingidas foi levantada pelo deputado Assis do Couto, na última reunião da comissão, semana passada. O deputado, na ocasião, convidava os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para uma audiência com representantes dos atingidos, deputados e prefeitos da região.
Como o Ministério de Minas e Energia apresentou manifestação escrita, que não contempla o que foi solicitado, foi apreciado na reunião da Comissão de Agricultura desta semana um requerimento para comparecimento do ministro. O requerimento foi apresentado em conjunto com o presidente da Comissão, deputado Fernando Giacobo, mas nem chegou a ser votado. Em troca da retirada de pauta do projeto, uma reunião foi agendada com o ministro Lobão para a próxima quarta-feira (11), ao meio dia. O momento contará com a participação de, pelo menos, cinco prefeitos dos municípios atingidos pela construção da usina de Baixo Iguaçu, representantes dos agricultores afetados pelas obras, deputados federais, o próprio ministro, e a empresa responsável pela execução do empreendimento.
A dificuldade na negociação para as famílias atingidas sensibilizou boa parte dos parlamentares que participavam da reunião. Pelo menos cinco fizeram o uso da palavra, destacando a necessidade de ampliar o debate sobre o tema. O próprio presidente da comissão chamou a atenção para uma reavaliação dos valores oferecidos pelas terras. Segundo Giacobo, hoje o valor das indenizações não corresponde com a realidade e incentiva o êxodo rural.
O deputado Assis do Couto defende a intervenção do governo federal para intermediar a negociação entre a empresa responsável pela obra e as famílias de agricultores atingidos. Assis lembra que a usina Baixo Iguaçu é uma obra do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e, por isso, o governo precisa intervir ativamente no processo.

http://www.aquisudoeste.com.br/AGRICULTURA/marcada_reuniao_com_ministro_lobao_para_debater_i
ndenizacoes_da_baixo_iguacu,10783.html