quinta-feira, 23 de junho de 2016

Início da operação comercial da Usina Baixo Iguaçu é adiado para 2018

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o adiamento do início da operação comercial da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu para janeiro de 2018. A previsão inicial era de que a primeira das três unidades geradoras da usina começasse a operar ainda em 2016.

Pelo novo calendário aprovado pela Aneel em 19 de janeiro e publicado nesta segunda-feira, 1º, no Diário Oficial da União (DOU), ações como desvio do rio, início da montagem eletromecânica, obtenção da Licença Ambiental de Operação e início do enchimento do reservatório serão executadas até 2017.

Também deverá ocorrer ainda em 2017 o início da operação em teste da primeira unidade geradora. O prazo final de implantação da obra é 11 de maio de 2018, quando as três unidades geradoras já deverão ter iniciado efetivamente a operar comercialmente.
Fonte: Anel

terça-feira, 7 de junho de 2016

Pouco avançaram depois do embargo do TRF

Pouco avançaram depois do embargo expedido pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª região, em junho de 2014.
Segundo o Consórcio Empreendedor Neoenergia, responsável pelo empreendimento, antes da paralisação 30% do cronograma estava concluído. No entanto, depois da retomada das atividades, não houve aumento significativo neste percentual.
Apesar de as obras caminharem a passos lentos, depois de um longo período de espera as contratações começaram a dar sinais de recuperação. A construção da hidrelétrica, que atualmente está em fase de concretagem da área de montagem e casa de força, escavação da fundação do vertedouro e do lançamento da ensecadeira, já depende de mão de obra expressiva.
Desde agosto passado, quando o IAP (Instituto Ambiental do Paraná) renovou a licença de instalação da usina, cerca de 800 pessoas foram contratadas para o canteiro de obras, com maior volume em fevereiro, com 528 admissões. O empreendedor afirma que o objetivo é de retomar o ritmo que havia no auge da obra, antes da paralisação. Neste período, 1,8 mil trabalhadores atuavam no local.
Setores
A retomada efetiva das obras ocorreu somente três meses após a entrega da licença, em novembro de 2015. A maior parte dos funcionários contratados neste ano já trabalhavam na obra antes do embargo. Até o momento os setores que mais demandaram mão de obra são as frentes de trabalho que envolvem as atividades de concretagem, escavação e melhoria dos acessos à obra.
O Consórcio Neoenergia esclarece que a abertura de vagas nas agências do trabalhador de Capanema e Capitão Leônidas Marques, onde estão instalados os escritórios regionais do empreendedor, depende de novo cronograma, que até o momento não foi finalizado e se encontra em processo de planejamento.
A revisão do cronograma foi necessária por conta dos 16 meses em que a obra ficou parada. Conforme o diretor-presidente do Consórcio Neoenergia, Felipe Moreira, não há indícios de que o empreendimento seja novamente paralisado.
“Mantemos um contato direto com o IAP, que cobrava proativamente para que todas as condições ambientais que uma obra desse porte exige fossem cumpridas, além de atender a demanda do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade) para garantir a proteção ao Parque Nacional do Iguaçu. É claro que uma construção como esta pode trazer impactos ao meio ambiente, mas todos os programas serão executados em sua plenitude”, explica Moreira.
Fonte: O Petóleo